Apresentou-se em Montemor-o-Novo em Setembro de 2000. Tinha então 8 anos. Agora com 21 anos e já Cavaleira Praticante encara esta temporada como decisiva para a realização do seu sonho, após ter vencido o I Concurso Morfo - Funcional do cavalo de toureio da Feira de Garvão de 2013, na classe de Cavalos adultos. De uma afición sem limites, debate-se como todos os jovens com falta de espetáculos para tourear. Fomos a Vendas Novas ouvir os seus anseios e realidades.
PS - O que são os toiros para ti?
CM- Uma paixão e um desejo de realizar um sonho de sempre: Chegar à alternativa!
PS- Quais são os problemas que uma jovem como tu enfrentam?
CM- Oportunidades sérias e continuadas, custos bem elevados que representam ter uma quadra de cavalos. Depois pegou-se a moda de muitas vezes nem pagarem os custos do gasóleo. Eu não sou rica, conheço as minhas limitações económicas, debato-me com as inerentes dificuldades de ter de subir a vida a pulso. Esta vida é dura, muito trabalho para pouca compensação. Se não tivesse os Pais que tenho já teria abandonado esta Festa que tanto amo. Mas eu acredito e tenho fé em Deus!
PS- Imaginas-te a viver longe desta festa que tanto dizes amar?
CM- Não! Sem dúvida alguma que não. É esta a vida que eu quero e não me imagino sem o cheiro de toiros e cavalos. Levo 13 anos a tourear onde e o que Deus quer e, quando sofri a colhida grande na Moita e no Hospital a minha Mãe me pediu para desistir, a minha resposta foi um rotundo NÃO! Não eram as dores que fariam mudar o rumo à minha vida. Sou toureira e não me importo de morrer numa arena! (Olé!)
PS- És uma mulher de coragem e de raça. Nós sabemos!
Mudando de assunto, como analisas os toiros quando entram na arena?
CM- Primeiro tento analisar se têm muito sentido. Depois a forma como metem a cara no capote. Depois, a sua mirada e a forma como investem pela primeira vez ao cavalo.
PS- És supersticiosa?
CM- SOU! Incomoda-me ver alguém da minha equipa apresentar-se de amarelo, em dia de corrida, isto apesar de acreditar que o nosso destino está marcado e de ter muita fé em Deus. Vou sempre às Capelas das Praças de toiros, mesmo quando não toureio. Rezo por mim e pelos meus colegas.
PS- Queres deixar alguma mensagem aos aficionados e teus seguidores?
CM- Quero agradecer todo o carinho das pessoas que habitualmente me acompanham e que em mim confiam.
Aos aficionados que venham às corridas e que apoiem todos em geral e os mais novos em particular.
Acarinhem-nos. Pois dentro de um traje está sempre um ser humano. Um sorrido da bancada vale mais que mil palavras.
PS- Obrigada pela mensagem. Até breve, Cristina … numa praça de toiros.
AJT
PS - O que são os toiros para ti?
CM- Uma paixão e um desejo de realizar um sonho de sempre: Chegar à alternativa!
PS- Quais são os problemas que uma jovem como tu enfrentam?
CM- Oportunidades sérias e continuadas, custos bem elevados que representam ter uma quadra de cavalos. Depois pegou-se a moda de muitas vezes nem pagarem os custos do gasóleo. Eu não sou rica, conheço as minhas limitações económicas, debato-me com as inerentes dificuldades de ter de subir a vida a pulso. Esta vida é dura, muito trabalho para pouca compensação. Se não tivesse os Pais que tenho já teria abandonado esta Festa que tanto amo. Mas eu acredito e tenho fé em Deus!
PS- Imaginas-te a viver longe desta festa que tanto dizes amar?
CM- Não! Sem dúvida alguma que não. É esta a vida que eu quero e não me imagino sem o cheiro de toiros e cavalos. Levo 13 anos a tourear onde e o que Deus quer e, quando sofri a colhida grande na Moita e no Hospital a minha Mãe me pediu para desistir, a minha resposta foi um rotundo NÃO! Não eram as dores que fariam mudar o rumo à minha vida. Sou toureira e não me importo de morrer numa arena! (Olé!)
PS- És uma mulher de coragem e de raça. Nós sabemos!
Mudando de assunto, como analisas os toiros quando entram na arena?
CM- Primeiro tento analisar se têm muito sentido. Depois a forma como metem a cara no capote. Depois, a sua mirada e a forma como investem pela primeira vez ao cavalo.
PS- És supersticiosa?
CM- SOU! Incomoda-me ver alguém da minha equipa apresentar-se de amarelo, em dia de corrida, isto apesar de acreditar que o nosso destino está marcado e de ter muita fé em Deus. Vou sempre às Capelas das Praças de toiros, mesmo quando não toureio. Rezo por mim e pelos meus colegas.
